Apesar do foco da maioria das pessoas no Zika vírus, é a febre chikungunya que tem mais crescido no país. No primeiro semestre deste ano o Brasil registrou 170 mil casos da doença, contra 17 mil no mesmo período em 2015, um número 10 vezes maior, de acordo com dados do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Além disso, enquanto em 2015 apenas 696 municípios apresentaram casos, hoje esse número triplicou, atingindo 2.154 cidades brasileiras. Já os casos que levaram a morte subiram de 6 para 38. 88% dos casos da doença registrados na América Latina ocorreram aqui no Brasil.
Os estados que mais apresentam casos estão no Nordeste do país: Bahia (42.511), Pernambuco (31.397), Ceará (22.679), Rio Grande do Norte (19.164), Paraíba (11.924), Maranhão (8.627), Alagoas (8,287) e Sergipe (5.126). São seguidos pelo Rio de Janeiro (4.954) e o São Paulo (3.471).
Entenda a febre chikungunya
Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
Os sintomas podem durar por até 6 meses e a doença pode deixar sequelas mais adiante. Até o momento, não se sabe de outras formas de transmissão.
Com informações de A Folha de S.Paulo
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